segunda-feira, 24 de agosto de 2009

E lá se foi mais um tempo de sumiço, de silêncio, de ausência de palavras...é o meu mal necessário, quem me conhece sabe exatamente sobre o que escrevo e aonde quero chegar com isso.
Nesses últimos dias, pra ser mais específica, semanas, a experiência de conviver diretamente com a ignorância e carência exarcebadas me rodearam de uma forma que até agora me sinto sufocada, parace que saí de uma guerra, tamanha a exaustão mental que é lidar com o famoso vampirismo (e não falo do vampirismo fetichista, antes fosse, estaria no lucro).
Juro, mas juro mesmo, que eu adoraria ter a vocação de compreender o que leva seres humanos, que até onde a ciência provou são racionais, a tomarem atitudes irracionais em praticamente tempo integral.
Tudo bem umas escorregadas e umas porradas da vida de vez em quando, mas toda hora???
Algo estava errado com aquela pessoa, e senti isso à curto prazo, dessa vez.
Até então a rotina era a seguinte: ir até o fim em uma situação que te prova por A+B que aquilo vai dar merda, ou seja, burrice, resumindo.
Desta vez a ordem foi inversa, graças!
Os primeiros sintomas psicóticos surgiram em questão de 3 ou 4 dias, e me vi de frente à uma realidade que nem nova é pra mim e nem pra maioria das pessoas: o ser que entra em um relacionamento visando o outro como muleta, isso pra dar uma base na possessividade, cobranças e todo esse tipo de coisa super bacana!!
Mas eu não tive dúvidas....xeque-mate na certa, nem tem o que se pensar quando sinais assim aparecem, principalmente em tão pouco tempo.
O que me restou?
A famosa e velha fama que já levo comigo desde que me entendo por gente:
- É, ela não tem jeito...não leva em consideração os sentimentos.
E a frase que me foi direcionada dessa vez foi um pouco mais enfeitada, detalhe:
- Vc não merece o meu amor.
E vamos ao karaokê!

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