terça-feira, 30 de junho de 2009

Não, não....simplesmente não aguento mais a pergunta de pessoas SUPER criativas:

-Você não vai postar sobre o Michael??

Após cinco dias do ocorrido ainda tem coragem de me questionarem isso, mas aqui está.

Algo postado. Satisfeitos?
Eu e a Marta no msn na madrugada.
Filosofando sobre a nossa possível hiperatividade.
Que alegria, em quase chegar à conclusão que a minha cabeça é um ventilador.
Não tô sozinha nessa, ela me acompanha na dose cavalar de ideias sem fim.
Não vão ficando contentes, pensando: ah, é bom isso, vcs podem contar com uma criatividade maior.
Seu cu!!!
Meu bem, o fato de ter um cérebro ligado nas milhões de voltagens não quer dizer que todas as criações são divinas.
Martita, fala aí....quantas madrugas a gente aqui discutindo fatores jornalísticos, metendo o pau em alguns cretinos, nos não cretinos tbm, só pra sair da rotina, discutindo ás vezes sabe-se lá o que exatamente....é temos mesmo que por tudo pra fora.
Pensa comigo minha cara:
Se extravasando tudo tá foda, imagina tudo latente???

Seríamos as conhecidas bombas relógios, tá vai, eu me encaixo um pouco nessa denominação já, mas poderia ser bem pior!

Sabe, tava na hora de ter vc por aqui...a gente se estranha pra caraleooo, mas vc pra mim é como um rio...segue seu percurso mas volta pra nascente.
Ao menor sinal de uma possível aparição tua, tudo vira duna.
A gente olha de longe, é aquela fortaleza, que vai desmoronando, desmoronando...


Até restar somente pó ao vento.

NA BOA, PRECISO PARAR DE ESCREVER AGORA.

CANSEI MESMO.
Aí tá uma coisa que não vou fazer, nem se iluda com essa possibilidade falsa e moralista hipócrita: não vou subordinar a minha escrita!
Porra, isso é uma coisa que já coloquei em mente, e em almas, sim almas, no plural mesmo, porque tenho algumas, uma delas é aquele lado consicente e mais recatado, o politicamente correto e polido pra sociedade (veja que exemplo de cidadã sou eu, fiquei feliz agora), e a outra alma é totalmente repulsiva, aquela que você chama de esnobe, metida à besta e adjetivos do gênero.
O engraçado é que eu realmente gostaria de ter o dom de frequentar uma vez ou outra os lugares undergrounds, os saraus, teatros, as merdas mais variadas possíveis com a mesma impassividade com que escrevo aqui agora....mas as duas almas começam a se pegar aqui dentro, aí fodeu tudo; até porque elas não escondem o arranca rabo interno, aí geral fica de platéia assistindo o espetáculo, inclusive eu.
Ela diz:
- O negócio é o seguinte: temos que saber lidar com todo o tipo de pessoas, lugares e sentimentos, isso nos faz crescer, amadurecer.
Poético.
Na sequência, a outra responde:
- Rárárá, TEMOS? claro, bem óbvio, devemos ser hipócritas o suficiente pra achar assuntos do tipo os capítulos da novela das oito super interessantes, e ainda tem mais, devemos ser solidários e ao mesmo tempo o sorriso tem que estar estampado nos lábios, afinal, antipatia não é bem vista.
E agora aqui estou, as duas naquele típico cenário de gladiadores romanos, sacas?
Pois é, a questão é cômica, dramática, e terrorista minha gente!!!
Não é só no filme do Jean Charles que ocorrem ataques terroristas, os terrores internos são piores do que os homens bombas - eu preferia milhares deles agora explodindo de perto, ao menos seria uma explosão literalmente, e não fragmentos de uma né?.
E nessa brincadeira da caça ás almas, aos terroristas, aos demônios, aos anjos, e aos raios que os parta já se foram alguns litros de café, pra variar, alguns cigarros pra acompanhar....poderia ser pior, tudo isso companhado de tédio.
Foda, tédio em uma mente tão "sossegada" não existe.
A madrugada rolando solta e a mente nunca para, nunca para.
Talvez a loucura esteja bem próxima, esteja dentro do meu próprio existir, mas isso não muda porra nenhuma.
Os que tentaram entender qualquer merda que o valha tiveram as seguintes opções: enlouqueram junto, tornando-se zumbis filosóficos, críticos e malditos, como eu, ou sumiram na camada de ozônio "mais próxima".
O mundo dos loucos é fascinanate, preço alto a ser pago Pequena darling; mas sabe, eu não o troco pelo normalzinho e bacaninha.
Ainda me resta o dom da escrita, do orgulho, do egocentrismo, olha que beleza! quanta qualidade unida, e tem mais, tem muitas ainda que não são de conhecimento da nação.
Eu falei logo abaixo que ia né? os baldes de café realmente fazem efeito (que falta faz meu uísque nessas horas, pqp)...quer saber?
Vou embarcar em outra viagem agora, sair da órbita das palavras por algumas horas, porque a estafa mental tá chegando, já tá logo aqui do lado.

FUI.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

à G.B.
Sei que estamos muito longe, mas você precisa reencontrar o seu caminho de casa. Mesmo a espera, sinto como se também estivesse voltando para casa devagar, devagar.
De quem não quer te perder.
Eu não presto. Sou vida fácil, vida solta louca do meu cu. Uivando nas ruas, espalho o gozo do meu cio nas bocas das moças desafortunadas, de bandida vida, boêmia. De vermelho-sangue, demarco o território com batom no ombro dos paletós dos ingênuos nas pistas girantes. A solidão me basta num copo de gin. E faço do meu corpo parque de diversão das crianças iniciadas nos delírios das paixões. Escolho um lugar secreto para viver a morte do que endurece por dentro, invade, sangra e late. Sou a cachorra que morde até o grito, que berra até ficar rouca, a vadia no ar até a rigidez do amor. Nas bocas do lixo me reciclo, me alimento do excremento que jorra do homem sujo, sou o alvo da metralhadora do desejo. Sou uva na boca das bocetas. Sou o que coloca de quatro numa ménage à trois, sou o que fode por trás, explorador das vulvas encharcadas de delírio, bebo e me embriago com a doce dor do sangue da violência do meu pau depois de bater fundo no útero das fêmeas noturnas. Primitiva, me lanço a cavalgar por cima, amazona que cruza com centauros vagabundos relinchando de prazer. Sou paga com a porra que escorre da boca daquelas que se atrevem a engolir. Bebo num beijo de gosma e cuspo na carne fria do homem que acaba de gozar. Sou a terceira da brincadeira. A primeira a sair. Despedaço-me, desarmo, desiludo me monto e sumo.
Embora esteja em uma fase totalmente musical, eu não poderia de postar alguns comentários à respeito do filme, classificado como drama ,Jean Charles, que assisti ontem.
Só pra se ter uma breve ideia, é a narrativa, não totalmente biográfica, com uma dose de ficção ( até necessária nesse caso), sobre os dias que antecederam a morte do brasileiro de mesmo nome do filme, em Londres no ano de 2005.
Retrata o dia a dia do emigrante que vivia há três anos na capital inglesa, até o momento em que foi confundido por autoridades locais com um terrorista árabe.
Na véspera do acontecimento a cidade passava por ataques constantes; o metrô era o principal alvo, local onde ocorre o “acidente”.
O elenco por é composto por Selton Mello ( Jean Charles), que seguiu conselhos dados por Rodrigo santoro sobre gravações no exterior, Renu Setna, que interpretou anteriormente o deputado Ramsas no Bridget Jone's Diary, Julian Harries ( ator e dramaturgo britânico), Vanessa Giácomo (Vivian), Daniel Oliveira (Marcelo),Patrícia Armani (Patrícia Armani), Eva Birthistle, Craig Henderson.
A maioria dos atores estrangeiros não são de conhecimento comum do público brasileiro, mas de uma forma geral, fizeram participações em projetos teatrais nas suas respectivas localidades, e possuem algum talento para o drama.
A direção fica por conta do paulistano Henrique Goldman, que começou sua carreira de cineasta escrevendo e dirigindo documentários.
Enfim, Jean Charles é mais um daqueles filmes de consciência social, neste caso do ponto de vista como é a vida e o preconceito enfrentado por brasileiros na Europa.
Realmente nos faz rever conceitos de sonhos e meios de realizá-los, mas não traz nada de novo para o cinema brasileiro.

sábado, 27 de junho de 2009

Como é difícil acordar calado.
Se na calada da noite eu me dano.
Quero lançar um grito desumano que é uma maneira de ser escutado.
Já que de todas as maneiras que há de amar nós já nos amamos e com todas as palavras feitas pra sangrar, já nos cortamos.
Tantas palavras pra chegar em definições, em consensos.
Tanto apego em certezas, que nunca são certezas...
Cada dia amanhece de uma forma, cada minuto estamos vestidos com uma nova verdade de ser, de agir e de sentir.
Essa linha reta e tão segura que pensas ser o caminho correto e sensato de nada me convence.
Me identifico nas metades inconstantes, imprevisíveis e por vezes totalmente superficiais.
Mas sabe qual é a nossa real diferença?
Quando brota algum sentimento aqui dentro, esses...minha amada, são intensos e sinceros.
Nem que seja pra durar até a próxima estação.
Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces.
Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto.
No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida.
E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz.
Não te quero ter porque em meu ser está tudo terminado.
Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados.

Vinícius de Moraes.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Desde ontem assuntos ligados à politização, direitos humanos e coisas do gênero tem me despertado a atenção.
Após me informar à respeito da modernização dos serviços judiciais, outra questão que está intimamente relacionada é no que diz respeito aos movimentos em benefício dos homossexuais no Brasil.
Só para ter uma vaga ideia de como andam as medidas em contribuição à essa parte da população, nos Estados Unidos, por exemplo, Obama aprovou benefício para parceiros de servidores homossexuais, que passarão a receber assistência de saúde, entre outros benefícios.
Já na China, acontece o primeiro Festival do Orgulho Gay. Vale ressaltar que até o ano de 2007, o homossexualismo constava na listagem de doenças nesse país.
Na Suécia, desde 01 de maio de 2009 vigora a nova lei que assegura a possibilidade do casamento homossexual, enquanto na Dinamarca, no dia 19 de março de 2009 foi aprovada a lei que permite a adoção de crianças por casais gays.
No Brasil, no dia 17 de maio de 2009 foi firmado entre representantes de 18 pastas o Plano Nacional para garantir direitos da população LGBT.
O plano consiste em elaborar políticas públicas de curto e médio prazo voltadas á inclusão social e no combate á desigualdades.
Algumas mudanças idealizadas são:
- Educação: o governo recomenda cursos de capacitação para evitar a homofobia nas escolas e pesquisas sobre comportamento de professores e alunos em relação ao tema e até 2011 o governo promete que sejam implantados nos livros didáticos a temática de famílias compostas por lésbicas, gays, travestis e transexuais;

- Legislativo e Judicial: legalização do direito de adoção dos casais homossexuais; reconhecimento do(a) companheiro(a) do mesmo sexo de servidores militares como dependentes, igualmente aos heterossexuais; reconhecimento dos direitos civis de casais homossexuais;

- Cultura: inserção da temática LGBT nos meio de comunicação pública para promover a visibilidade dos direitos humanos e da cultura dos cidadãos LGBT com uma linguagem livre de qualquer discriminação;

- Saúde: acesso universal a técnicas de reprodução assistida a LGBTs em idade fértil; recomenda o fim da restrição imposta a população gay para doação de sangue e garante que companheiros do mesmo sexo sejam incluídos como dependentes em planos de saúde.

O governo brasileiro ainda promete apoio à causa nos fóruns internacionais, a iniciativas de defesa dos direitos humanos que denunciem as práticas de prisão, tortura ou pena de morte contra a população LGBT em vários países.
Particularmente, tais medidas deveriam fazer parte da rotina de toda a sociedade mundial, desde mundo que o mundo é mundo, afinal, o homossexualismo é tão antigo quanto á humanidade, não é um assunto novo, ou uma nova “doença”, como alguns preferem denominar.
Mas o fato real é que não podemos esperar que todos mantenham uma mentalidade ampla e uma visão de acordo com o que acontece no dia a dia de todo o planeta. Alguns simplesmente ignoram tais circunstâncias, e preferem moldar o assunto dentro dos parâmetros religiosos, morais, culturais (são vários os nomes que são dados).
Com certeza todas as ideias são válidas quando tratamos rumo à convivência com maior respeito, por isso, vamos ver o que se concretiza até 2011.



Link para ver o Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT na íntegra:

http://www.mj.gov.br/sedh/homofobia/planolgbt.pdf
Today is day of Anedota...

lets see

later.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Matérias bem feitas sobre os mais diversos problemas enfrentados pela Justiça Brasileira, desde gastos absurdos à tempo elevado nas conclusões de processos.
Desde 2008 algumas medidas tem sido sugeridas e algumas implementadas de forma mais intensa e organizada, como a informatização dos serviços judiciários.
O Jornal Nacional, da rede Globo, durante essa semana dedica espaço para o esclarecimeto do assunto.
Tenho acompanhado pelo site, mas todo o assunto é vinculado normalmente pela TV.


http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,LS0-15457-71175,00.html

*não, não faço Direito*

(sempre tem algum sem noção que não sabe que é bom se manter informado)

aliens.net
Entender o desconhecido é no mínimo uma tarefa instigante.
Isso envolve uma certa dose do místico, juntamente com a curiosidade e fetiches (não precisa ser necessariamente sexual, mas na maioria das vezes o são).

Por que você caminha sentido ao escuro?

- Isso te assusta?
Outro dia, estava aqui á toa passando por alguns sites, e resolvi fazer o cadastro em um que com frequência sorteia ingressos para filmes, na maioria das vezes nacionais.
Visto que a qualidade dos mesmos tem crescido visivelmente, em toda sua composição, pensei: bom, não perco nada se ganhar tais ingressos.
Ao verificar meus e-mails contstatei que realmente os ganhei, para assistir ao filme do Matheus Nachtergaele ( ótimo ator, por sinal), entitulado A Festa da Menina Morta.
O elenco conta com Daniel de Oliveira ( bem reconhecido no seu papel ao interpretar Cazuza), Juliano Cazarré ( o soldado Tatu, de Tropa de Elite), Jackson Antunes, Cássia Kiss e Dira Paes (Gisele, de casos e Acasos).
A estória do filme trata de uma pequena população ribeirinha do alto Amazonas que há vinte anos comemora a Festa da Menina Morta. O evento celebra o milagre realizado por Santinho (Daniel Oliveira), que após o suicídio da mãe recebeu em suas mãos, da boca de um cachorro, os trapos do vestido de uma menina desaparecida. A menina jamais foi encontrada, mas o tecido rasgado e manchado de sangue passa a ser adorado e considerado sagrado. A festa cresceu indiferente à dor do irmão da menina morta, Tadeu (Juliano Cazarré). A cada ano as pessoas visitam o local para rezar, pedir e aguardar as "revelações" da menina, que através de Santinho se manifestam no ápice da cerimônia.
É...ao fazer uma breve pesquisa sobre a sinopse do filme cheguei à conclusão de que é viável assistí-lo, não será um dos melhores filmes nacionais, sem sombra de dúvida, mas vale ressaltar que ele já recebeu algumas premiações, dentre elas o prêmio de Melhor Filme na categoria Novos Diretores, no Festival de Chicago.
Após constatar retorno para fazer uma crítica pessoal, isso que postei agora serve apenas como sinopse, por intuito de curiosidade.

Buenas.
E quando meu bem-querer ouvir o meu coração bater demais, há de me rasgar com a fúria.
A fúria, a fúria, a fúria dos animais.


Requiem a dream.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Devido à diversas perguntas que me fazem referente ao livro Laranja Mecânica, achei útil fazer um breve comentário sobre uma das melhores obras, na minha modesta opinião.

Laranja Mecânica

Chocante, soberbo, magistral, inteligente, fantástico, controverso! Essas são apenas algumas palavras que descrevem esta obra de Anthony Burguess, que esteve tão à frente em seu tempo. Para os desavisados, este livro narra a trajetória de um jovem conhecido como Alex. Líder de uma gangue, a vida para Alex se resume a Beethoven, violência e sexo. Até que uma incrível reviravolta ocorre em seu destino.O livro utiliza, através da narração de Alex, em muitos momentos uma linguagem própria, mas não se assuste, você pode consultar o glossário contido no livro, embora lendo e interpretando a linguagem como lhe convém, a descobrindo aos poucos durante o livro, faz com que sua experiência durante a leitura seja única.Para quem viu o filme e acha que não precisa ler o livro, um aviso: o livro possui um final diferente do filme e diversas partes que não constam no filme.
E pensar que Burguess escreveu este livro apenas para gerar uma renda à sua esposa quando viesse a falecer vítima de câncer, algo que não aconteceu. Mas isso é outra história...

LEIA UM TRECHO:
"...Eu me vi de quatro, tentando me levantar e dizendo: "Feia, feia, feia!", e ela continuava toque toque dizendo:"Seu piolhozinho de favela, invadindo casa de gente de verdade!" Eu não gostei dessa igra de toque toque, então agarrei a ponta da bengala dela, assim que desceu de novo, e aí ela perdeu o equilíbrio e tentou se firmar na mesa, mas quando a toalha da mesa caiu com uma jarra de leite e uma garrafa de leite que primeiro ficou de porre e depois espalhou esploche branco em todas as direções, aí ela caiu no chão grunhindo: "Seu amaldiçoado, você vai sofrer." Agora, a gataria estava aterrorizada, correndo e pulando em pânico, uns botando a culpa nos outros, dando toltchoques de gato com a lapa e ptaaaaá e grrrrrrr e crrrrrrac. Eu me pus em cima dos nogas e lá estava aquela horrenda forela estarre vingativa com os gravetos tremendo e grunhindo enquanto tentava se levantar do chão, então eu lhe dei um pontapé bem ,malenque no litso e disso ela não gostou, gritando "uaaaaá", e videavase o seu litso enodoado e cheio de veias ir ficando violáceo no lugar onde eu acertei o noga..."


Para quem tiver maiores curiosidades, aconselho a leitura, que pode ser disponibilazada no seguinte site:

http://www.4shared.com/dir/2280465/d7032ab5/LARANJA_MECANICA.html


Estava vagando em alguns sites de cinema, e claro, um em específico me chamou a atenção.
Trata-se do longa do cineasta cult Tim Burton, que já realizou projetos sobre Ed Wood (diretor e produtor de filmes de terror, ficção científica e eróticos), Alice in Wordland.
A produção conta um elenco bem interessante, como Johnny Deep (dispensa comentários, e sou suspeita à falar algo), no papel do Chapeleiro Maluco, Anne Hathaway ( participou do programa de Teatro premiado The Barrow Apoup, em Nova Iorque), interpretando a Rainha Branca e Helena Bonham Carter (noiva do diretor Tim Burton; desempenhou papéis nos filmes Clube da Luta como Marla Singer e Janela para o Amor, na pele de Lucy Honeychurch), dando vida à Rainha Copas ou Vermelha.
A protaganista, que vive Alice é interpretada por Mia Wasikowska, que atualmente trabalha no seriado HBO, In Treatment, nos Estados Unidos.
O filme é uma adaptação do livro de Lewis Carroll, Alice no País das Maravilhas (1865).
A estreia está prevista para março de 2010, nos Estados Unidos.
Acredito que valerá a espera para o lançamento no Brasil, à julgar pelo conjunto que compõe o filme, desde diretor ao conteúdo da estória adaptada.
Avante!

Strutter.....


terça-feira, 23 de junho de 2009

O dom da observação é realmente inexpressível!
Enquanto vc fala, só te analiso....só vejo até onde vai, e até onde faz o que diz.
Palavras pra mim são meras palavras...não as valorizo.
Adjetivos do tipo fria, calculista já fazem parte do meu ser, em decorrência de tantas que foram as vezes que ouvi tais comentários (totalmente dispensáveis, porque as opiniões alheias não me interessam nem um pouco), mas dentro desse mundo fantasiado de algodão doce é feio ser analítica, certo?
Aonde quero chegar?

Na seguinte conclusão:

- Sonhos são belos, quando acompanhados de meios de realizá-los.
Sabes que dentro da liberdade permaneço dentro de ti, sempre.
É um fato imutável, por mais que eu queira, ou que você mesmo deseje em um dia qualquer, as nossas verdades e realidades nos ligam entre *sobrepostos*, muito comuns e ao mesmo tempo incomuns.

Consegue diferenciar quando estamos em uma fase ou outra?

segunda-feira, 22 de junho de 2009

I need a panic room to hide from you!
De tantas formas tentei chegar até ti, embora estívessemos juntos, ao memso tempo não estávamos.
Perante às pessoas você é de fácil acesso, sorriso sedutor, educação então, nem tem o que ser polida, realmente és um daqueles seres inestimáveis.
E depois de tantos anos nessa convivência, hoje tenho condições de perceber e escrever isso tudo de uma forma mais neutra, com menos mágoas.
O pretendido da minha parte depois daquela puta reviravolta, daquele maldito mês, era tão somente que tu conseguisse ao menos se abrir mais, ter um elo maior de amizade, de certo isso nos ajudaria, nos fortaleceria e se assim tivesse sido, hoje teríamos aquela relação sem psicoses que tantas vezes sugeri que tivéssemos.
Tens dificuldades mundanas ( palavras suas), mas por outro lado, tens o coração mais lindo, as atitudes mais nobres que já conheci em alguém...se tu prestasse mais atenção aos meros detalhes saberia exatamente o que descrevo daqui.
Atritos familiares todos temos, e o x da questão nesse sentido é que isso não é o fim dos laços, do carinho...as mágoas, tristezas existem, claro, mas sei o quanto és querido e o quanto ama com intensidade. Vai chegar um momento que tu terás uma atitude diferenciada e isso mudará gradativamente.

Nossos caminhos não se juntam mais, não como antes, mas sei que nos cruzaremos novamente, e nesse dia quero olhar pra ti e enxergar novamente aquela pessoa que vi há quatro anos atrás. Com aquele olhar doce, sorriso sincero, movimentos fortes e ao mesmo tempos tão suaves, que me encantaram desde o primeiro instante.
Não tem como tu não ter um caminho lindo dotado de tantas riquezas, e um dia sua amizade será muito bem vinda e essencial para mim.
Mais alguns minutos e está tudo bem.
Algumas vezes mais algumas horas, dias, meses ou anos, vai saber.
O apego é aquele sentimento que remói, que ilude, que usa a máscara, porventura bem enfeitado, do tão "conhecido" amor.
Isso mesmo, o amor que todos tem a plena certeza que conhecem, que sentem ou que sentiram.
Mas o que resta são perguntas, com respostas já ensaiadas, muito bem encenadas, por ótimos atores/atrizes( por sinal, Hollywood tem perdido inúmeros talentos).
Sofre mais quem se apega ao tempo, em nome de qualquer razão que seja....por isso o hábito do com o tempo está tudo resolvido. Será?

- Resolvido, ou desvirtuado o foco da atenção em um determinado instante?

Achas que com o tempo suas questões amorosas serão em um passe de mágica esclarecidas?
Falo de todas as formas de amor, por favor, deixemos um pouco de lado essa dependência emocional cercada em relacionamentos de namoros e afins, vamos ampliar a visão, nem que seja pra ter um segundo de lucidez. De vez em quando faz bem o tal balanço de vida.

Enquanto o caminho amor x ociosidade andarem ( ou melhor, dessa forma não anda, estagna mesmo) juntos coisas simples viram verdadeiras revoluções interiores.

Amor à profissão, à determinada pessoa, à família, animal, qualquer que seja o objeto da sua estima, merece muito além de palavras....merecem movimento, atitudes de somente quem sabe o significa dessa palavra tão ampla conseguem fazê-lo de forma natural.

- Sem o famoso: forçar a barra.

Porque minha gente....aceitem, o tempo não vai curar e muito menos dar solução à nada.

Enquanto faltarem verbos, faltarão resoluções.
Essa história da não obrigatoriedade do diploma pra exercer o Jornalismo realmente me EMPUTECE até hoje.


Desabafo.
Momento diário do dia.....\o/

Faz um boom tempo que não passo por aqui, que não escrevo, que ideias não vagam, enfim, épocas nada fortuitas, maas....tudo tem retornado ao seu estado natural, P.A.US.A.D.A.M.E.N.T.E.

Porque na forma pausada os pensamentos tem tempo de se tornarem sólidos, e consequentemente não tão fúteis.
O tal do fotolog não faz muito o meu gênero, me identifico muito mais no anomimato das palavras do que nos holofotes das câmeras ( nada contra os artistas de 2ª linha e daí por diante).

Resumindo, ontem não fou um dos meus melhores dias, mas como eu sempre digo *é fase passageira*, e incrivelmente hoje acordei até mais bela.

Veja que incostância darling.

As transmutações são divinas, assim como as múltiplas personalidades que TODOS possuem.
Não se enganem.
Em meio à multidões, correrias e tantos outros atributos que a cidade grande oferece a automatização de atitudes (ou falta delas) e dos sentimentos (e falta deles), é uma contante inegável.
Porque esse aglomerado humano acha que conhece quem quer que seja em meras conversas, meros encontros ocasionais.....a essência humana vai além de simples happy hours, e *baladenhas* infindáveis.
Nesse ritmo intenso, ela surge como uma grande incógnita, de pensamentos mistificados (são muitos por sinal, e ao mesmo tempo, um verdadeiro ventilador de ideias, que nem sempre são úteis); porém, ela chama a atenção dos mais observadores.
E é exatamente nesse clima de mistério aliado à "alta capacidade sociável" dela é onde amores, circunstâncias e acasos são colecionados...



E brevemente esquecidos.
Se você tentar percebê-la, não vai encontrá-la.
Ela sempre esteve ali de uma forma quase ausente.
Fria como as fases da lua, sem que o sol pudessetocá-la em seus dias mais quentes.
Se você escutar, talvez a ouça sorrir ou gritarem um tom quase mudo.
Ela muda.Quase sempre, durante o dia ou agora.
Os dias não passam despercebidos para quem a vê de fora.
E o tempo... ficou sem sentido.
Quantos quilos ela já perdeu?
Quantos cigarros deixou para depois?
Quantas máscaras usou e o quanto de si ocultou?
Se ela se apaixona, é mentira.
Se ela diz que perdeu a noite, é verdade.
Se ela diz que o mundo dá voltas...
Talvez você a entenda melhor longe do que aqueles que estão por perto.
Se você sumir, não importa.
Se ela some, não volta.
Se seu poder é grande, só ela não sabe;porque se acreditar, vai embora.


*pirações, e mais pirações*